Cardiopatia

As cardiopatias também chamadas de doenças cardíacas aparecem em uma a cada três crianças que nascem com Síndrome de Down.

Essas cardiopatias são caracterizadas como cardiopatias congênitas, ou seja, tem origem ainda na fase embrionária, lá por volta dos três meses
de gestação por conta de uma má formação nessa etapa do desenvolvimento.

Estudos sugerem que certas crianças com Síndrome de Down apresentam diferenças em seu Sistema circulatório, com artérias um pouco mais finas e estreitas, com menos ramificações e vasos capilares.

Contudo a maioria das pessoas com Síndrome de Down tem Sistema circulatório normal.

Os defeitos cardíacos não são fáceis de identificar sem o auxilio de aparelhos específicos. O ultrassom, por exemplo, só é útil a partir da
décima segunda semana de gestação, quando pode-se medir a translucência na região da nuca, que pode indicar a má formação presente.

As cardiopatias congênitas mais comuns são dos tipos comunicação interventricular (CIV), comunicação interarterial(CIA), defeito do septo
atrioventricular(DSAV) e tetralogia de Fallout.

As primeiras três cardiopatias costumam aparecer associadas, apresentando problemas nas válvulas dos átrios e dos ventrículos, gerando
consequentemente maior fluxo de sangue para os pulmões. Isso caracteriza na criança uma dificuldade em respirar associadas a cansaços contínuos.

A malformação cardíaca e o defeito congênito mais comum em crianças com Síndrome de Down consiste na principal causa de óbitos nos primeiros anos de vida.

Alimentação

A alimentação rica e balanceada é ideal para pacientes com Síndrome de Down e cardiopata. Nos casos de dificuldade de ganho de peso é preciso consumir mais calorias. Aconselha-se acompanhamento com nutricionista para os casos mais complexos.

Cirurgia

Nem todas as cardiopatias congênitas precisam de intervenção cirúrgica.

Defeitos simples que não apresentam sintomas, muitas vezes corrige-se por conta própria. Entre eles estão a comunicação intertribais de localização na fossa oval e as convenções interventriculares mínimas.

 

Camila Coutinho
Mãe de Sophia de 3 anos e 7 meses que passou por intervenção cirúrgica no coração em poucos dias de vida.

 

 

 

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